sábado, 7 de julho de 2012

A ti Amor




A ti Amor

Tenho em mim a vontade
De algo que sequer sei falar.
Um grito,
Um gemido,
Uma disparidade,
Um soluçar que guardo
Onde ainda não sei procurar.

Já te conheci com saudade,
Sem nem ter do que recordar;
Mas não me importa (...),
Fossem influências de vidas passadas
Ou o querer que já vem das entranhas,
Foi por ti
Que sempre quis respirar.

De tudo que vivi e sempre perdi;
Guardei em cada sentir uma lágrima
E a vontade,
Vontade de eternamente chorar;

Seja feliz Amor.

Sono the Idle, julho de 2012

Um comentário:

  1. Talvez seja essa vontade, de sabe lá o que, nos impulsiona a seguir sem frente a cada tropeçada que damos, não?

    ResponderExcluir