sábado, 12 de junho de 2010

Saudades do acaso

Saudades do acaso

Quero seguir fora de caminhos
Quero desvios de personalidade
Quero distâncias relativizadas
Quero realidade, utopia
Quero tristezas e algumas alegrias
Quero o silêncio e a canção
Quero dançar com a ausência
Quero o pudor, o desejo
Quer o beijo, o suor
Quero Razão para ficar confuso
Quero horas que sejam dias
Quero paixão descontrolada
Quero carnes, quero deidades
Quero ninguém e outros personagens
Quero o meio cheio e o meio vazio
Quero mais, mais e sempre mais

E para além de tudo isso,
Além até de tudo o que tenho ou já vim a ter,
Quero a ti,
Pois só (...)
Não sei voar.


Sono the Idle

P.s.: Essa poesia já não me pertence.

3 comentários:

  1. Nenhum discurso pertence a alguém desde que o é promovido. cientificamente ele pertence a um grupo ideológico. poeticamente ele pertence a que necessita dele!
    A inconstância humana e suas crenças é o pulsar das arterias da lógica da existência...

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  2. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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  3. Reconheçi essa, reconheçi o autor, saudades de tu, poeta!!

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