
Pelo que não fomos
Não se tratam dos sorrisos desinibidos
ou dos olhares envergonhados;
Não falo do tocar tímido e escondido
ou da vontade nutrida em cárcere;
E muito menos da explosão
que nascia no fim do esperar.
Escrevo aqui pelo que não fomos
e nem poderíamos ter sido.
Escrevo aqui porque não posso
guardar em mim o que é seu...
E por isso te entrego
toda a poesia, o clamor e a canção
deste pobre, tolo e sôfrego órgão
que sinto como meu coração.
Sono the Idle, abril de 2010.
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